LOURMARIN – UMA VILA DE ARTISTAS NO LUBERON NO SUL DA FRANÇA
Lourmarin, reconhecida pelo French Tourist Board como “uma das mais belas vilas da França”, está localizada no coração do Parque Natural Luberon, tem a beleza autêntica e o charme de uma pequena vila provençal.
Com suas pedras cor de mel e casas de estuque bege e ocre, os telhados com telhas romanas musgosas delineadas contra as montanhas verdes de Luberon, oferece um cenário ideal para umas férias verdadeiramente relaxantes. Ou uma visita inesquecível!!!
A aldeia tornou-se célebre há várias décadas; muitos escritores e artistas optaram por viver aqui, incluindo o autor ganhador do prêmio Nobel Albert Camus, enterrado aqui.
Lourmarin tornou-se um destino Gourmet com dezesseis renomados restaurantes, incluindo “Le Moulin”, propriedade do chef Edouard Loubet da Bastide de Capelongue, e “La Fenière”, ambos estrelados no prestigiado guia Michelin.
Na verdade, existem cinco restaurantes com estrelas Michelin. Bora lá!!!
Sem falar dos cafés acolhedores na aldeia, com esplanadas nas calçadas, ótimos para uma refeição informal e para observar as pessoas, absorção de cultura local diretamente na veia.
Existem muitas lojas e galerias de arte excelentes. A paisagem ao redor possui vinhedos, pomares de cereja e olivais.
Caminhando pelas ruas, a arquitetura da aldeia revela as suas muitas riquezas: do Renascimento ao Barroco, do Classicismo ao século XIX.
As casas de Lourmarin evidenciam o saber-fazer incomparável daqueles construtores muitas vezes pouco conhecidos do general público.
Teoria prática ao vivo e a cores lindas!!!
Abóbadas altas, platibandas coloridas, janelas gradeadas e fontes atemporais, a criatividade dos construtores não conheceu limites. E nos presenteou com um belíssimo acervo arquitetônico.
HISTÓRIA
Uma vila composta principalmente por valdenses (Os valdenses (francês: Vaudois; italiano: Valdesi), também chamados de valdensianos, são uma denominação cristã ascética que teve sua origem entre os seguidores de Pedro Valdo por volta de 1173, em Lyon, na França.
Caracterizavam-se por fazer votos de pobreza e de desapego às coisas materiais) e depois protestantes, foi parcialmente queimada e destruída durante o massacre de 1545 valdenses.
Foi gradualmente reconstruída até o perfil atual.
Nos séculos XVII e XVIII, surgiram novas indústrias como as manufaturas, artesanais e agrícolas: trigo, centeio, azeitonas, vinhas, amoras ou bichos-da-seda que serviam para a tecelagem das indústrias da seda, mas também da lã e do linho.
A propósito, foi Filipe de Girard, natural de Lourmarin, quem inventou o primeiro tear de linho …
No século 19, a prosperidade se estabeleceu, mas, com ela, a insegurança.
1921 foi um ano importante na história da vila: Robert Laurent Vibert, um estudioso de Lyon, um litteray e homem de história, um grande amante da arte, mas também um homem muito rico, adquiriu e restaurou o castelo que havia caído em ruínas.
Após a sua morte, o castelo foi legado à Académie des Sciences, Agriculture, Art et Belles Lettres d’Aix-en-Provence, desde que fosse criada uma Fundação para acolher jovens artistas, uma espécie de ‘Villa Medici’ em Luberon.
FONTAINE AUX TROIS MASQUES – FONTE DAS TRÊS MÁSCARAS
Esta fonte, decorada com máscaras grotescas, foi doada à aldeia pela Fundação Laurent-Vibert, data de 1937.
Para Henri Bosco, estas cabeças representavam os elementos naturais importantes da região: os rios Ródano e Durance e o parque do Luberon.
Essas três cabeças também podem lembrar três divindades gregas da esquerda para a direita: Poseidon, deus do mar; Appolon, deus da beleza viril e Pan, deus dos pastores e rebanhos selvagens.
No entanto, não há confirmação por escrito dessa teoria.
A FONTE DA PRAÇA PRINCIPAL
É a fonte mais antiga da aldeia, muitas vezes reparada e reconstruída entre os séculos XVII e XVIII.
Foi classificado como monumento histórico em julho de 1914.
Várias pessoas famosas viveram em Lourmarin, incluindo dois escritores que caíram nos encantos da aldeia e que se encontram enterrados ali.
Albert CAMUS (1913-1960)
Lourmarin foi a última residência de Albert Camus e onde ele agora repousa em paz. Por isso, as pessoas, habitantes da aldeia preservam a sua memória e ajudam, dentro das suas possibilidades, a dar a conhecer melhor as suas obras.
Henri BOSCO (1888-1976) Para o escritor Henri Bosco, Lourmarin foi um lugar de inspiração que alimentou seus sonhos desde a infância. Henri Bosco escreveu sobre Lourmarin: “… Esta terra criou raízes em mim…”. Como Albert CAMUS, Henri BOSCO também está enterrado em Lourmarin.
LIVRO: UM ANO NA PROVENCE
O autor de “Um ano na Provence”, que ajudou a popularizar a região em todo o mundo, fez de Lourmarin e região seu lar e seu ganha pão.
Mudou de país, de vida e de estilo. Depois que você conhecer este pequeno pedaço do paraíso vai entender o porque! A magia do local, e a solicitação de Peter Mayle, inspirou o cineasta Ridley Scott a rodar o filme “O bom Ano”. nos arredores de Lourmarin.
O CHÂTEAU DE LOURMARIN
O castelo de Lourmarin está construído sobre um planalto rochoso, com vista para a aldeia de Lourmarin que se encontra no Parque Natural Regional do Luberon.
Em 1348, a Peste Bubônica causou a morte da maioria dos habitantes de Lourmarin. Os poucos sobreviventes fugiram da aldeia. No entanto, a partir de 1475, o Senhor da região, Foulques d’Agoult, encorajou famílias dos Alpes do Sul a se estabelecerem aqui.
CHEKOUT: Você pode estar se perguntando o que tem esta aldeia encantadora que a diferencia de tantas outras? Poderia responder: O estilo tipicamente mediterrâneo de suas ancestrais casas de pedra. A simpatia de seus moradores. A calma que se sente por todos os lados. A paz que é quase palpável. Seu castelo histórico. Sim, seguramente todas “em conjunto, ao mesmo tempo”! Resumindo, Visita obrigatória!!!
