Avignon ou Avinhão, uma cidade da região da Provença, no sul da França, está localizada às margens do rio Ródano. Entre os anos de 1309 e 1377, Avignon foi a residência dos papas católicos. A cidade continuou sob domínio papal até se tornar parte da França, em 1791. Esse legado pode ser visto no enorme Palácio dos Papas, que fica no centro da cidade e é cercado por muralhas de pedra medievais.
Avignon apresenta uma paisagem urbana grandiosa. Dominando a cidade e o rio Ródano, o Rocher des Doms (Afloramento rochoso) oferece um complexo monumental excepcional composto pela Pont Saint Bénezet, as Muralhas, o Petit Palais, a Catedral dos Doms e as impressionantes paredes flanqueadas pelas quatro torres gigantes do Palais des Papes e coroado por um jardim público chamado Jardin Des Doms.. Este conjunto arquitetônico único é classificado pela UNESCO: “patrimônio mundial da humanidade”.
A HISTÓRIA DE AVIGNON

A história de Avignon começa há muitos e muitos séculos atrás… Pesquisadores afirmam que a região já era habitada desde o tempo do povo Celta, alguns séculos antes de Cristo. Desde então, a cidade passou por inúmeras transformações, tendo sido parte do Império Romano e posteriormente propriedade da realeza Siciliana.

Durante muitos anos, Avignon foi também parte importante da rota de comerciantes e peregrinos que viajavam entre a Espanha e a Itália.
Só por aí, dá pra imaginar a mistura de influências e a riqueza cultural que se originara na cidade. Mas foi mesmo na Idade Média – a partir do ano de 1305 – quando passou a ser sede da Igreja Católica e residência oficial do papado, que Avignon ganhou reputação mundial, bem como adquiriu boa parte da “identidade” que vemos hoje.

O centro histórico de Avignon é cercado por muralhas que tinham por função proteger a cidade, uma das últimas a integrar o território francês. As muralhas são extremamente bem preservadas e delimitam também a Universidade de Avignon, além de ser um dos aspectos de patrimônio mais marcantes da cidade.
A muralha tem um comprimento de 4,3 km e foi construída entre 1359 e 1370 com doze portas, permitindo o acesso à cidade. A vista mais bonita para observar as muralhas e para ter uma visão geral da cidade é da margem oposta do rio Ródano, onde se deve ir, sobretudo ao pôr do sol. Bonito de doer….
O ideal é evitar circular de carro no interior das muralhas, pois o trânsito por vezes é limitado em determinados pontos e circular na cidade, motorizado, é um grande exercício de paciência. Lugar muito inspirador para o bate coxa…. Andar por Avignon é ótimo, prazeroso e enriquecedor….
PALÁCIO DOS PAPAS

O Palácio dos Papas simboliza o esplendor da Igreja no Ocidente cristão do século XIV. Construída a partir de 1335 em menos de vinte anos, é principalmente obra de dois papas construtores, Bento XII e seu sucessor Clemente VI.

O Palais des Papes ou Palácio dos Papas é uma das maravilhas de Avignon, município do Vaucluse no sul da França. Ele domina a cidade e a margem esquerda do rio Rhône. Este palácio gótico soberbo está inserido num conjunto monumental ímpar inscrito na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade da UNESCO. Está entre os 10 monumentos históricos mais visitados da França. Ao mesmo tempo Palácio e fortaleza, fica no coração do centro histórico da cidade.
A cidade foi sede do cristianismo por mais de um século e é conhecida como Cidade dos Papas. O Palácio dos Papas é o símbolo da influência da igreja no Ocidente cristão no século XIV e foi de fato construído em 1335 em cerca de vinte anos por dois papas sucessivos: Bento XII e Clemente VI. Foi a residência de nove papas.

A visita permite conhecer as etapas e técnicas de construção deste extraordinário edifício e as suas fabulosas decorações, perceber como foi exercido o poder temporal e espiritual do papado, ir ao encontro dos papas e figuras importantes que marcaram os lugares, em suma, reviver a influência cultural e esplendor da corte papal. Um SHOW!! Mais uma vez, a Engenharia Edificando Sonhos!!!!

O monumento é o palácio gótico mais importante do Ocidente (15.000 m2 de área útil, ou seja, no volume 4 catedrais góticas).
Mais de 25 salas estão abertas ao público: tribunais como o Grande Audiência e o Consistório (assembleia solene; conselho); salas cerimoniais excepcionalmente grandes que receberam cerimônias como a Grande Chapelle Clémentine , ou mesmo festas como o Grand Tinel ; os apartamentos privados do Papa, incluindo a Sala do Papa e a Sala dos Cervos, que têm frescos seculares naturalistas únicos para a época (pinturas de murais sobre gesso de cal); as capelas de São Marcial e de São João com afrescos inestimáveis (arte ou método de pintura mural que consiste em aplicar cores diluídas em água sobre um revestimento de argamassa ainda fresco, de modo a facilitar o embebimento da tinta) do artista italiano Matteo Giovannetti , os terraços de onde se descobre um panorama maravilhoso sobre o Palácio, a cidade de Avignon e do rio Ródano.
TOUR MULTIMÍDIA

DICA: Com o tablet digital Histopad, disponíveis nos vários salões, atravesse os portões do tempo e reviva o esplendor da corte papal no século 14 em imersão multimídia.
(O histopad é um tablete, que é dado a cada visitante. Ele fornece uma experiência de visita divertida e interativa. Graças à realidade aumentada, o visitante pode visualizar grande parte das salas do Palácio dos Papas tal como eram na época dos Papas com as suas decorações e os seus móveis.)

O Histopad é uma mina de informações. Um banho de informações. A construção do Palácio é retratada em um curta-metragem, comentários de áudio explicam a função das diferentes salas, inserções de texto fornecem informações adicionais, etc.
O Palácio, construído sobre o Rochedo dos Doms, é formado pela:
- Catedral de Notre Dame des Doms,
- Petit Palais
- Place du Palais
- E suas Muralhas de 4,3 km de comprimento.

O ponto alto da antiga “Cidade dos Papas” gira em torno do Palácio dos Papas. Ele abrigou a corte papal de 1309 a 1377, por determinação do Papa Clemente V, após uma ruptura com a igreja de Roma. Nesse tempo, o modesto prédio episcopal que havia foi transformado em um ’suntuoso’ palácio fortificado para mostrar o poder da Igreja Católica. É o maior palácio gótico da Europa. Pena que seu mobiliário luxuoso e muitas das obras de arte que haviam na época foram saqueados ou destruídos durante a Revolução Francesa.
Guerras, revoluções….. Fazem parte da história Europeia. Grandes mudanças, fortes ensinamentos e também enormes perdas…. Mas, fazem parte da história….

O Palácio é dividido em duas partes: Palácio Velho e Palácio Novo. Sete papas reinaram em Avignon até o retorno da Cúria para Roma. Com um passado tão rico, Avignon foi tombada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, em 1995.
O Palais des Papes recebe 600.000 visitantes por ano. É um dos 10 monumentos mais visitados da França.
Os jardins do Palais des Papes, parte integrante do percurso do monumento, constituem uma nova atração para o visitante, abrindo um espaço de descontração e permitindo uma melhor compreensão de todo o Palais des Papes, um excepcional monumento histórico classificado como Património do Mundo pela Unesco.

Os jardins do Palais des Papes, parte integrante do percurso do monumento, constituem uma nova atração para o visitante, abrindo um espaço de descontração e permitindo uma melhor compreensão de todo o Palais des Papes, um excepcional monumento histórico classificado como Património do Mundo pela Unesco.

O Jardim do Papa é um jardim íntimo, que tinha acesso direto de seu apartamento. A remodelação devolve-lhe o seu carácter precioso com a recriação da fonte do grifo e do prado florido que o rodeia

O famoso e imponente edifício de Roma, do qual apenas resta um vestígio no terreno, é reconstruído sob a forma de uma pérgula monumental que acabará por ser inteiramente coberta por plantas.

Na lojinha do Palácio dos Papas é possível comprar garrafas do Chateauneuf du Pape, o vinho dos papas é produzido na Provence, a 20 km de Avignon.
BASÍLICA METROPOLITANA DE NOTRE DAME DES DOMS

A Catedral de Avignon é uma igreja católica romana localizada ao lado do Palais des Papes em Avignon, França.
A basílica metropolitana foi construída no século XII e passou por reformas nos séculos XV e XVII. A basílica foi construída no Rocher des Doms e tem vista para o vale do Ródano. A torre do sino é agora coroada por uma estátua dourada de Nossa Senhora. Depois de dois anos de extensas obras de renovação, a Basílica foi reaberta na Quinta-feira Santa, 24 de março de 2016.
Estátua dourada da Virgem Maria que tem uma mão estendida para abençoar a cidade e a outra protegendo…

A Catedral, Católica Romana, está localizada bem ao lado do Palácio dos Papas, construída na metade do século XII. Juntamente com o Palácio dos Papas e a Ponte de Avignon, é considerada patrimônio mundial UNESCO.

O traço mais proeminente da catedral é uma estátua dourada da Virgem Maria no topo da torre sineira erguida em 1859. Chama atenção pois tem 6 metros de altura e pesa em média 4.500 quilos.

A torre sineira, caracterizada por pilastras que se desenvolvem a toda a altura, apresenta na sua base um pórtico particular de estilo arquitetônico romano.
Abriga um importante carrilhão de 35 sinos, quinze dos quais podem tocar em extensão. O interior contém muitas obras de arte.
O mais famoso deles é o mausoléu do Papa João XXII (falecido em 1334), uma escultura gótica do século 14. Foi movido em 1759, danificado durante a Revolução e restaurado à sua posição original em 1840.
A catedral foi classificada como Monumento Histórico em 1840 e, desde 1995, Patrimônio Mundial da UNESCO.

A primeira menção registrada da catedral de Notre-Dame des Doms data de 1037.
A atual basílica metropolitana, como a vemos hoje, foi construída no século 12 em três fases sucessivas.
O campanário e a nave, depois a cúpula e por último o pórtico, influenciados pela arquitetura romana.
A catedral foi ampliada durante os dois últimos séculos da Idade Média, com a adição de capelas laterais.

Uma nova abside (nicho ou recinto semicircular ou poligonal, de teto abobadado, ger. situado nos fundos ou na extremidade de uma construção ou de parte dela) e tribunas foram acrescentados no final do século XVII.
Pinturas murais e pinturas emolduradas embelezam a basílica.
Há uma capela com o túmulo do Papa João XXII e um tesouro da igreja de paramentos litúrgicos e vasos sagrados.
ROCHER DES DOMS:

No coração da cidade, no topo do Rocher des Doms, um belo jardim público de estilo inglês que oferece vistas deslumbrantes sobre o campo, as planícies do rio Ródano e o Monte Ventoux. Sem custo.
Paz é o que se pode esperar em um lugar como este.

O Rocher des Doms é um belo parque de 2,8 hectares, situado em um afloramento rochoso acima do Palais des Papes (Palácio dos Papas).
Os cidadãos de Avignon passeiam por aqui desde o século 17, e hoje todos continuam a desfrutar a tranquilidade dos jardins, do terraço panorâmico e da lagoa do parque.

No Rocher, você pode sentar-se à sombra das árvores e desfrutar do frescor da água, rir do porte dos patos ou admirar os pavões, que às vezes arrastam as penas da cauda com negligência, sob risco de serem pisados.
Os pais terão tanto prazer aqui quanto seus filhos, que podem se divertir no playground com toboágua e carrossel.
Com a chegada da Primavera, o café abre a sua esplanada e serve bebidas refrescantes.
Ao lado da lagoa, local preferido dos Avignonais para vir relaxar. Respirar, refletir e meditar o quão lindo é o lugar.
PONTE DE AVIGNON (SAINT BENEZET)

A Pont Saint Benezet , mais conhecida pelo nome de “Pont d’Avignon”, é um verdadeiro feito técnico! Construída a partir do século XII, já ligou as duas margens do rio Ródano. Portador de lendas, monumento emblemático do território, hoje conserva apenas 4 arcos dos 22 originais.

É conhecida em todo o mundo pela sua famosa canção infantil “On the bridge of Avignon”. É Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1995 e é um grande testemunho da história de Avignon
Reza a lenda que um jovem pastor chamado Benezét havia encontrado Jesus Cristo, e que Ele o pediu para construir uma ponte sobre o rio.
Benezét correu para dizer aos outros pastores e ao povo de Avignon sobre seu encontro e que ele teria que construir uma ponte sobre o rio, mas foi ridicularizado por toda a cidade e desafiado por um outro pastor a carregar um bloco de pedra enorme até às margens do rio e, que caso ele conseguisse tal feito, teria permissão para construí-la.
Dito e feito: o rapaz levantou o bloco milagrosamente deixando todos em choque. O povo acreditou que ele teve ajuda divina e a partir daí teve apoio de toda a cidade na construção da ponte.

Mas, na realidade, a construção da ponte foi um projeto permanente que durou vários séculos. As modificações hidrológicas do rio, na sequência das alterações climáticas do século XV, estão na origem da sua destruição. Não era mais usada a partir do século XVII. A ponte media 920 metros e contava com 22 arcos que ligavam as duas margens do rio Ródano.

Mas, na realidade, a construção da ponte foi um projeto permanente que durou vários séculos.
As modificações hidrológicas do rio, na sequência das alterações climáticas do século XV, estão na origem da sua destruição.
Não era mais usada a partir do século XVII. A ponte media 920 metros e contava com 22 arcos que ligavam as duas margens do rio Ródano.

A partir disso, a ponte foi reconstruída algumas vezes, porém, devido a enchentes do Rio Ródeno (Rhone) a manutenção foi abandonada.
Restam hoje apenas 4 dos 22 arcos que possuía a ponte, esses quatro arcos construídos também pelo Papa Clemente VI, o mesmo Papa que construiu a segunda parte do Palácio dos Papas.
MUSEU DU PETIT PALAIS
Ao lado do Palais des Papes, você encontrará o Musée du Petit Palais . Este ‘Pequeno Palácio’, construído para o Cardeal Bérenger Fredol no início do século XIV, serve como um museu dedicado à arte cristã da Idade.

A fachada com ameias (Cada um dos pequenos parapeitos denteados que guarnecem o alto das torres, fortificações ou castelos e que protegem os atiradores) tem lindas janelas de caixilho.
Hoje um museu, abriga um conjunto único de pinturas da Idade Média e do Renascimento italiano, mais de trezentos trabalhos primitivos italianos que compunham a coleção Campan, obras significativas do Museu Calvet (a Escola de Avignon entre os séculos XIII e XVI ), esculturas medievais dos séculos XII a XVI, de Avignon e arredores.
Este conjunto de trabalhos é uma etapa essencial para a compreensão da criação artística na Itália na Idade Média e no Renascimento.


Ele fornece um panorama dos pintores italianos – Botticelli, Carpaccio e muitos mestres e ateliers. Ele também exibe esculturas e pinturas provençais medievais, e pinturas italianas da Fundação Calvet. A pintura antiga, revela os vários caminhos traçados pelos que viveram naquela época e dá o ar respirado naquela era, Idade Média.

Alojado por um tempo no Louvre, a coleção única de obras de arte do museu que deriva de obras reunidas pelo colecionador italiano Giampietro Campana e compradas, em parte, por Napoleão III, consiste em pinturas góticas e renascentistas italianas e obras da Escola de Avignon, entre as quais são afrescos, retábulos, trípticos, estátuas e arte funerária, bem como fragmentos de elementos arquitetônicos de várias residências reais e eclesiásticas, igrejas e mosteiros da área.

O Museu Petit Palais deve o seu nome ao conhecido nome do Palácio dos Arcebispos em que está instalado, nome que lhe foi atribuído por referência ao grande palácio vizinho: Palácio dos Papas.
Este “Petit Palais” de cerca de 3000 m 2 dispostos em torno de dois pátios, não é um testemunho menos importante da ocupação papal em Avignon no século XIV th, e acompanha a transformação da cidade do século XV th ao XVIII th. tornou-se um local de vice-legação do Papa reinante em Roma.
Finalmente, este edifício também é emblemático ao retratar o destino contemporâneo dos monumentos medievais após a Revolução Francesa.
PLACE DU PALAIS

Um lugar de contemplação da arquitetura, da beleza e da paz reinante….

A Place du Palais des Papes é uma grande esplanada de 240 metros por 48 metros e é dominada a leste pelas imponentes paredes do Palácio dos Papas (que fica em frente às esculturas barrocas do Hôtel des monnaies), compõem ainda a esplanada, um grande trono dourado da Virgem Maria, (lindo como se fosse um mirante), a catedral de Notre Dame des Doms, e, não menos destacado o Petit Palais com sua elegante fachada com ameias de estilo renascentista.
PRAÇA DO RELÓGIO (PLACE DE L’HORLOGE)

A Place de l’Horloge (Praça da Torre do Relógio) é a principal praça da cidade (Sem comparação com a Esplanada dos Papas).
É também conhecida como Praça de Avignon. Nela estão dois importantes edifícios, a Prefeitura (Hotel de Ville) e a Ópera do século XIX. Ironicamente, o famoso relógio, que dá nome à praça, é quase invisível em sua “Praça” (Place de l’Horloge).
A praça é muito gostosa para caminhar e possui restaurantes e cafés tornando-se um ponto muito turístico e gostoso da cidade.

Chekout: Avignon a cidade do vento violento. Mesmo no verão, ao amanhecer, o vento que vem do Norte é bem frio.
É uma belíssima cidade que encanta, além de ser uma das cidades mais visitadas da região de Provença.
Avignon possui uma história única e muitos monumentos históricos, como seu palácio, igrejas, sua ponte e a muralha que a cerca.
Isso sem falar em outras construções que seguem a arquitetura barroca e também tem belos jardins.
A cultura está presentes na cidade. Por tudo isso acreditamos que Avignon é um destino obrigatório para quem visita a Provença. Não é por acaso que a cidade está no coração da Provença. Nota dez!!!
Ela não queria sair dali nunca mais…. E eu também!